Venho anunciar meu trabalho no mercado anunciando armas de fogo e munições
Email: joseferreira9mm@gmail.com
Trabalhamos com Pistola Glock cal 45 , Glock 380
CARABINA TAURUS PUMA 175 CAL 38 – 12 TIROS – CANO OCTAGONAL – 24
eja o primeiro a avaliar. Carabina de ação por alavanca, com ferrolho de duplo trancamento, percursor flutuante e cão exposto. Sistema de segurança composto por bloqueador do percursor e cão, com posição de descanso.
carabina taurus puma cano octog 12 tiros inox calibre .38
Leia abaixo com atenção os requisitos para adiquirir uma arma de fogo. Calibre: 38 SPL; Capacidade: 12 tiros; Ação: Alavanca de comando; Alavanca de comando: Large Loop; Comprimento do cano: 24”; Comprimento Total: 1054mm; Peso: 3175g; Miras: Estilo Buckhorn; Dispositivo de segurança: Trava Manual ...
LISTA DE PEÇAS: PT57, PT58, PT59, PT92, PT92C, PT99,
PT100, PT100P, PT101, PT101P E PT917C
ITEM DENOMINAÇÃO DA PEÇA
1 CONJUNTO DO FERROLHO
1.1 FERROLHO
1.2 EXTRATOR
1.3 MOLA DO EXTRATOR
1.4 PINO DO EXTRATOR
1.5 PERCUSSOR
Silenciador Munições Carregador
A Pistola PT 58 HC Plus é uma arma de fogo semi-automática de fabricação brasileira, produzida pelas Forjas Taurus S.A., com sede no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. É uma arma de calibre permitido para uso civil no Brasil.
Conhecer o funcionamento do equipamento que você utiliza é fundamental para preservá-lo, identificar e corrigir eventuais falhas e utilizá-lo da forma mais inteligente.
Neste artigo, identificamos as partes principais das pistolas Taurus, as mais comuns no Brasil. A maior parte das peças também é encontrada nas pistolas de outros fabricantes.
Pistolas Pt 58 59 57 entre outras.
Rifles cbc 8022 cal 22
Escopetas 12
Revólver calibre 357
LISTA DE PEÇAS: PT57, PT58, PT59, PT92, PT92C, PT99,
PT100, PT100P, PT101, PT101P E PT917C
ITEM DENOMINAÇÃO DA PEÇA
1 CONJUNTO DO FERROLHO
1.1 FERROLHO
1.2 EXTRATOR
1.3 MOLA DO EXTRATOR
1.4 PINO DO EXTRATOR
1.5 PERCUSSOR
1.6 MOLA DO PERCUSSOR
1.7 TRAVA DO PERCUSSOR
1.8 MOLA DA TRAVA DO PERCUSSOR
1.9 MERGULHADOR DA TRAVA DO PERCUSSOR
1.10 CONJUNTO DO VÉRTICE DE MIRA
1.12 CONJ. DA ALÇA DE MIRA (PT59T/PT99/PT101/PT 101P)
1.13 PINO DA ALÇA DE MIRA (PT59T/PT99/PT101/PT 101P)
1.14 MOLA DA ALÇA DE MIRA (PT59T/PT99/PT101/PT 101P)
2 CONJUNTO DO CANO
2.1 CANO
2.2 BLOCO DE TRANCAMENTO
2.3 MERGULHADOR DO BLOCO DE TRANCAMENTO
2.4 PINO DO MERGULHADOR DO BLOCO DE TRANCAMENTO
3.1 ARMAÇÃO
3.2 PARAFUSO-TRAVA
3.3 MOLA DO PARAFUSO-TRAVA
3.4 ESFERA DO PARAFUSO-TRAVA
3.5 CONTRA-PINO DO PARAFUSO-TRAVA
3.6 EJETOR
3.7 PINO DO EJETOR
3.8 CÃO
3.9 IMPULSOR TRAVA DO PERCUSSOR
3.10 BUCHA DO CÃO
3.11 TECLA DIREITA DO REGISTRO DE SEGURANÇA
3.12 RETÉM DO CÃO
3.13 GATILHO
3.14 MOLA DO GATILHO
3.15 EIXO DO GATILHO
3.16 SUPORTE DA MOLA DO CÃO
3.17 MOLA DO CÃO
3.18 GUIA DA MOLA DO CÃO
3.19 PINO DO SUPORTE DA MOLA DO CÃO
3.20 RETÉM DO FERROLHO
3.21 MOLA DO RETÉM DO FERROLHO
3.22 ARMADILHA
3.23 MOLA DA ARMADILHA
3.24 PINO DA ARMADILHA
3.25 TIRANTE DO GATILHO
3.26 MOLA DO TIRANTE DO GATILHO
3.27 ALAVANCA DE DESMONTAGEM
3.28 RETÉM DA ALAVANCA DE DESMONTAGEM
3.29 MOLA DO RETÉM DA ALAVANCA DE DESMONTAGEM
3.30 TECLA ESQUERDA DO REGISTRO DE SEGURANÇA
3.31 MOLA DO REGISTRO DE SEGURANÇA
3.32 PINO ELÁSTICO DO REGISTRO DE SEGURANÇA
3.33 CONJUNTO DO RETÉM DO CARREGADOR
3.34 PINO DO ESTOJO DO RETÉM DO CARREGADOR
3.35 MOLA DO MERGULHADOR DO REGISTRO DE SEGURANÇA
3.36 MERGULHADOR DO REGISTRO DE SEGURANÇA
3.37 MERGULHADOR DO RETÉM DO CÃO
3.38 MOLA DO MERGULHADOR DO RETÉM DO CÃO
3.39 GUIA DA MOLA RECUPERADORA
3.40 MOLA RECUPERADORA
4 CONJUNTO DO CARREGADOR
4.1 CORPO DO CARREGADOR
4.2 TRANSPORTADOR
4.3 MOLA DO CARREGADOR
4.4 FUNDO DO CARREGADOR
4.5 CHAPA DA MOLA DO CARREGADOR
5 PLACA DO PUNHO
5.1 PARAFUSO DA PLACA DO PUNHO
5.2 PARAFUSO SUPERIOR PLACA ESQUERDA DO PUNHO
5.3 BUCHA DO PAR. SUPERIOR PLACA ESQUERDA DO PUNHO
A espingarda calibre 12 é largamente
utilizada por forças policiais e militares em todo o mundo,
principalmente por conta de sua comprovada eficiência e versatilidade no
combate a curta distância, entrando, inclusive, para os livros de
história a partir de sua utilização estratégica nas trincheiras durante a
Primeira Guerra Mundial. Também é considerada por muitos como uma arma
adequada às finalidades de defesa pessoal, tiro esportivo e caça,
aumentando ainda mais sua popularidade e contribuindo para que seja um
dos armamentos mais conhecidos no planeta, até mesmo entre a população
civil.
Origem
O nome da arma deriva do sistema de
nomenclaturas para armas de cano de alma lisa utilizado em países que
adotam a língua inglesa. O gáugio ou calibre dessas espingardas pode ser
expresso pelo número de balas esféricas de chumbo que dela obtemos
somando a massa de uma libra inglesa (453,8 g). Em nosso caso, portanto,
seria possível obter 12 esferas de chumbo com o mesmo calibre da arma
(18,5 mm), equivalendo a uma libra.
A arma apresenta traços de semelhança
com os mosquetes e arcabuzes, mas o verdadeiro antecedente da “doze” é o
bacamarte, uma arma de fogo de cano longo, mais alargado na boca e com a
coronha reforçada. A cultura popular costuma apontar que a boca em
formato de funil servia para espalhar o tiro, no entanto, ela servia
mesmo para facilitar o carregamento da arma na tensão do combate ou a
bordo de navios.
Variações
Quando pensamos em uma shotgun
tradicional é difícil não pensar em uma arma com apoio para disparo no
ombro, capacidade para sete cartuchos mais um e recarga pump action. No
entanto, existem muitas variações ao modelo clássico, como, por exemplo,
a recarga por alavanca, a espingarda de cano duplo, modelos
semiautomáticos, automáticos e, por fim, o chamado pistol grip no lugar
da coronha tradicional, ideal para ambientes fechados ou com limitação
de espaço por ser mais compacto e facilitar as manobras.
Poder de fogo
joseferreira9mm@gmail.com
O poder de fogo da espingarda calibre 12
está intimamente relacionado à utilização que se pretende fazer dela e,
mais especificamente, ao tipo de munição a ser empregada. Há duas
opções principais de cartuchos a serem utilizados: chumbo e bala
(popularmente conhecido como balote).
Existem vários tipos de cartuchos de
chumbo disponíveis no mercado, com variações em razão do tamanho dos
bagos, sendo os menores mais utilizados em modalidades esportivas como o
tiro ao prato e na caça de pequenos animais. Os maiores são mais
utilizados na defesa pessoal, em operações policiais e manobras
militares. Todos eles, no entanto, funcionam de acordo com o mesmo
princípio: as bolas de chumbo são disparadas em uma área de cone. Já o
disparo realizado com um balote tem por objetivo precisão e potência.
Recentemente, houve também a introdução de uma série de linhas de
munição não letal, popularmente conhecidas como “bala de borracha”,
estendendo a utilização da espingarda calibre 12 na atuação policial no
âmbito do controle de multidões.
Uso restrito
Por fim, vale lembrar que a espingarda
calibre 12 é, de acordo com o disposto no Decreto 3.665/2000, uma arma
de fogo de uso restrito, o que significa dizer que só pode ser utilizada
no Brasil pelas forças armadas, por algumas instituições de segurança
ou pessoas físicas ou jurídicas devidamente habilitadas e autorizadas
pelo Exército. Além disso, ainda temos uma polêmica limitação relativa
ao cano da arma, que não pode ter comprimento inferior a 60 centímetros,
sendo também proibida a utilização das espingardas com o cano original
serrado.
Muitos questionam o porque de Colt ter
registrado sua patente na Europa, antes de fazê-lo nos Estados Unidos.
Ocorre que pela lei de patentes britânicas, não eram aceitos registros
de patentes que antes já haviam sido feitos fora da Inglaterra. Além
disso, o mercado europeu ainda era, na época, extremamente interessante
para o mercado de armas de fogo. Por essa razão, em 27 de abril de 1836
Samuel Colt registra sua patente no Departamento de Patentes do Sena, em
Paris, França. Segundo anotações feitas pelo secretário do
departamento, Samuel Colt requeria o certificado de sua invenção com
duração de 15 anos. Os desenhos a “bico de pena” estavam dispostos em 11
folhas e as peças que seriam feitas em metal eram coloridas em azul,
enquanto as peças que seriam de madeira eram coloridas em marrom.
Exultante e de volta à terra natal,
Samuel Colt consegue sua patente norte-americana em 25 de fevereiro de
1836, com alguns dos principais detalhes que se seguem:
1 – Bigornas (nipples)
centrados, rosqueados e posicionados na parte traseira do cilindro,
podendo ser desmontados e trocados usando-se uma chave de seção
quadrada;
2 – Cada um dos nipples é isolado dos demais, dentro de seu próprio alojamento, prevenindo a ignição acidental das câmaras vizinhas;
3- A rotação do cilindro se dá pelo ato de armar o martelo (cão);
4- Travamento do movimento do cilindro e
apropriado alinhamento com o cano se dá com o armar do martelo e
destravamento na ocasião da queda do martelo, após o disparo.
Nesta época Colt assumiu que era de sua invenção o uso de canais, dentro dos nipples (conhecidos no Brasil como ouvidos),
de forma cônica, iniciando com um furo maior na entrada do que na
saída, o que em tese concentraria a queima do fulminato da espoleta com
mais pressão dentro da câmara. Posteriormente, ele próprio assume que
apesar de ter sido o primeiro a usar esse sistema em uma arma, não era
realmente de sua criação. A bem da verdade, tambores rotativos com
câmaras separadas para cada carga já estavam em uso antes de Colt, como
nas pistolas de pederneira do tipo “Pepperboxes”, como as Collier, e
mais recentemente as de sistema de percussão, como as de Benjamin
Darling e Nichols & Childs.
Samuel Colt nasceu em Hartford, estado de
Connecticut em 1815, tornou-se milionário com 42 anos e faleceu em
janeiro de 1862, com 47 anos, em plena Guerra Civil americana, mas a
tempo de ver o sucesso de seu revólver Colt modelo Army de 1860, nas
mãos no Exército da União. Muito se tem especulado sobre sua vida, em
várias de suas biografias. Segundo o historiador e especialista em armas
Colt, Dixon Larson, Sam Colt não foi o inventor de uma arma utilizando
cilindro rotativo; mas foi quem “cunhou” o termo revólver e o
desenvolveu como ninguém.
Não era nenhum gênio da mecânica, como
foram posteriormente seus conterrâneos Browning ou Maxim, mas foi um
lider cativante e soube organizar e reunir homens necessários ao seu
empreendimento. Tampouco foi militar, como a patente de Coronel que
alguns autores insistem em dar à ele; amigo de militares, conhecedor de
assuntos militares e granjeando de muito prestígio junto à eles, recebeu
o título de forma honorária de seus amigos do Exército. Casou-se
tarde, aos 41 anos, com Elizabeth Jarvis e viveram juntos por somente
seis anos, com a morte dele aos 47.
Os primeiros protótipos funcionais haviam
sido feitos em Hartford em 1831 e 1832, a maioria com muitos problemas.
Após a patente, gente competente como Winthrop, Hanson e Pearson
ajudaram em muito no desenvolvimento do projeto. O ano de 1836 foi
atribulado para o jovem Colt de 22 anos. Funda-se então a Patent Arms
Manufacturing Co., na cidade de Paterson, New Jersey, com Elias Ogden
como presidente, o primo de Colt, Dudley Selden como gerente geral e
John Ehlers, experiente homem de negócios de Nova York.
Baseado em seus conhecimentos obtidos com
Whitney e nas experiências no Arsenal de Springfield, Colt privilegia o
maquinário industrial para executar a maior parte possível das
operações, visando assim a intercambiabilidade de peças. Portanto, as
armas seriam fabricadas parte à mão e parte usinadas em maquinário
específico. Em 1836, com a chegada de Andrew Jackson à presidência dos
Estados Unidos, Colt prontamente o presenteou com um modelo finamente
trabalhado, provavelmente o primeiro “Presentation Colt” da história.
A patente obtida dava a Colt a
exclusividade de produção de revólveres até 1857. A arma tornou-se assim
o primeiro revólver realmente prático, de repetição, e utilizando todas
as vantagens do então novo sistema de percussão, desenvolvido anos
antes pelo Reverendo John Forsyth. O invento contribuiu por desenvolver
sobremaneira a tecnologia de guerra, ironicamente personificada pelo
nome que recebeu, futuramente, um de seus revólveres: Peacemaker (Pacificador).
Esse artigo pretende mostrar a evolução
do revólver de ação simples idealizado por Colt em 1836, até o último e
mais famoso modelo da fábrica, o Colt Single Action de 1873. Seria
impossível e até incômodo para a leitura se nos aprofundássemos demais
na história dessa fascinante arma, o que transformaria esse artigo em um
livro, tamanha a oferta de informações que dispomos. Dessa forma,
descreveremos os modelos mais importantes e indicamos aos leitores que
desejam se aprofundar na história da Colt, a leitura de algumas obras
bastante detalhadas: “The Book of Colt Firearms” de Wilson, “Colt, an
American Legend” de Wilson e Lathan, e finalmente “Colt Firearms from
1836” de James Serven.
O MODELO PATERSON 1836
O Paterson era um revólver com capacidade
de cinco tiros; cada câmara do tambor era carregada individualmente,
pela parte frontal, com uma carga de pólvora negra e um projétil de
chumbo maciço. Depois, cada câmara tinha o seu nipple (ouvido)
coberto com uma espoleta de latão, que se encaixava com certa pressão
para não se soltar. Ao se armar o cão externo para iniciar os disparos, o
gatilho retrátil em forma de lingueta saía de seu alojamento e se
escamotava para baixo, na posição de ser pressionado pelo dedo
indicador. O revólver não dispunha, portanto, de um guarda-mato. Os
modelos básicos não possuíam uma alavanca de carregamento, articulada
sob o cano, tal como foi depois fornecida em todos os modelos. Essa
alavanca facilitava a introdução do projétil para dentro da câmara, na
qual ele entrava com certa pressão.
Uma característica marcante desses
revólveres, que os acompanhou até a chegada do modelo 1873 de cartucho
metálico, foi o desenho de armação aberta na parte superior, ou seja, o
tambor não era totalmente envolvido pela armação. Isso tinha seu motivo,
de certa forma, que era de facilitar a remoção do tambor. Todos os
revólveres que se seguiram ao Paterson possuem uma chaveta, posicionada
na porção dianteira do tambor. Soltando-se um parafuso do lado esquerdo,
essa chaveta era removida, deslizando-a para fora. Sem a chaveta, a
parte dianteira da arma podia ser totalmente separada da parte traseira e
o tambor ficava livre para ser retirado.
Acima, os três modelos básicos do Colt
Paterson, de cima para baixo: calibre .36 para coldre grande, chamado
de Texas Paterson; no centro, pistola de cinto, em calibre .34 e .31;
embaixo, o modelo de bolso, em calibre .31. As alavancas de carregamento
eram opcionais.
O ano de 1837 traria os primeiros
problemas; a receita ainda não era suficiente para investir em
maquinários necessários à produção em série. Colt saiu a campo e bateu
nas portas da Casa Branca, onde o presidente Andrew Jackson aprovou o
projeto da nova arma para uso nos órgãos do governo. Mesmo com esse
aval, Colt não conseguiu progressos na negociação com os militares. Um
ato datado de 1808 afirm
Colt conseguiu, com ajuda de militares
amigos, introduzir suas armas no conflito, tanto os rifles como os
revólveres. Esses últimos caíram no agrado dos militares, mas os rifles,
que possuíam um sistema de cão embutido, caíram em desgraça junto aos
soldados não familiarizados com esse mecanismo. Além disso, devido a
diversos outros fatores, Colt leva um calote do governo, que não o
reembolsa devidamente, levando a Patent Arms à falência e
consequentemente à leilão, em Nova York, com valor baseado somente sobre
os seus ativos líquidos.
O Colt Ring Lever Rifle, da Patent
Arms, fornecido ao Exército para uso no conflito contra os seminoles;
por não ter o cão externo, os soldados não se adaptaram à ele e sua
utilização foi um desastre. Após cada disparo, o anel frontal deveria
ser puxado para traz, movimento que fazia o tambor girar e armar o cão
interno.
Com a falência da Patent Arms Mfg. Co.,
Colt se enveredou por outros caminhos, fabricando minas e detonadores à
prova d’água e, em parceria com o amigo Samuel Morse (inventor do
telégrafo e do código que leva seu nome), procurou fundos do governo
para a produção de cabos telegráficos submarinos. Usando as baterias
usadas nas minas explosivas de Colt, Morse transmitiu uma mensagem de
Manhattan à Governors Island, em certa ocasião. Colt chegou a
submeter suas minas submersas ao governo do então presidente Tyler,
porém, os artefatos foram tremendamente rechaçados pelo congresso
oposicionista, alegando que as mesmas não poderiam participar de uma
guerra “honesta”, ou que eram artefatos que contrariavam os mais básicos
princípios cristãos.
Colt Texas Paterson cal. 36, engatilhado, com o seu gatilho escamoteável à mostra
Com o que conseguiu de recursos, a idéia
de Colt era ressucitar a Patent Arms, desta vez sem necessitar de fundos
oriundos de estranhos. Com a ajuda de um armeiro de Nova York, Colt
lança um revolver melhorado em relação ao modelo anterior, desta vez com
um gatilho aparente e oferecendo calibres maiores. Essa nova arma é
submetida por Colt ao Departamento de Guerra Norte-Americano, como sendo
um revólver de coldre, ou seja, de porte grande.
ava que qualquer arma adquirida por milícias
estaduais já deveria estar também em uso padrão nas forças federais. Com
os negócios piorando, a empresa foi repentinamente salva pela guerra
contra os Seminoles, na Flórida.
Acima, o Colt Texas Paterson, em
calibre .36 e com capacidade para 5 disparos – a tecla do gatilho
permanecia recolhida na armação até o momento do engatilhamento do cão.
joseferreira9mm@gmail.com
COLT SINGLE ACTION DE 1873
Em 1871 a Colt produziu em baixa escala o
denominado Colt Open Top, ou Colt Modelo 1871, e seu cartucho era o .44
Henry Rim-Fire, considerado muito fraco pelos militares e rejeitado nos
testes efetuados pelo Exército em 1872. Depois disso, e a pedido do
Governo dos Estados Unidos, os dois projetistas, Richards e Mason,
começaram a desenvolver um revólver destinado aos testes que seriam
levados a cabo pelo Exército em 1873, a fim de adotar um revólver padrão
em substituição ao Army de 1860.
Acima, o Colt Open-Top de 1871, em calibre .44 Rim-Fire
Este projeto se denominou “New Model Army Metallic Cartridge Revolving Pistol“.
Originalmente o cartucho que foi usado era o já conhecido .45 S&W
American, usado nos Smith & Wesson Schofield, mas que se mostrou um
pouco anêmico aos olhos dos militares. Posteriormente, a equipe da Colt,
juntamente com a Union Metallic Cartridge Co., de Bridgeport,
desenvolveram um cartucho de fogo central, com projétil de calibre .45”,
com 255 grains de peso, bastante potente para os padrões da época,
quase se equiparando ao poder de fogo dos antigos Colt Walker. Esse
cartucho iria em breve se denominar .45 Long Colt.
Em 1873, o revólver foi adotado pelo Exército com o nome oficial de Colt Single Action Army,
e fazia parceria com outro revólver adotado anteriormente, o modelo
Schofield, da concorrente Smith & Wesson. Esse revólver usava um
cartucho .45 mais curto que o do Colt, o calibre .45 American, e por
problemas logísticos, começou a ser utilizado em ambos os revólveres. Os
revólveres Colt aceitavam bem ambos os cartuchos, mas o .45 Long Colt
não servia no revólver Schofield.
O Smith & Wesson modelo Schofield, de ação simples, usado pelo Exército Americano
Porém, o Colt foi claramente preferido
pelos militares em relação ao concorrente, só saindo de serviço em 1892,
com a adoção do modelo de dupla-ação em calibre .38 Long Colt. Os
revólveres Schofield, com mais alguns anos de uso, saíram de serviço e
foram vendidos à civis. Apesar disso, não era um revólver ruim. Seu
sistema de abertura “top-break“, do tipo de “abrir por cima”, era muito mais rápido de descarregar e de municiar, ao invés do sistema da Colt.
O Colt Single Action Army de 1873, em
calibre .45 Long Colt, “The Gun that Won the West” (A Arma que
Conquistou o Oeste) – o modelo acima, com cano de 7 1/2″ era denominado
de Peacemaker.
Um ano depois, em 1874, a produção do
novo revólver modelo 1873 já atingia a casa de 16.000 armas, sendo que
cerca de 12.500 adquiridas pelo Exército e o restante para uso da
população civil. Devido a seu preço de venda, que não era nada atrativo
para os padrões da época, a população continuou usando revólveres de
percussão por um bom tempo.
O Colt Single Action Army era oferecido
com comprimento de canos de 4¾”, 5½” bem como o padrão para a
cavalaria, que era de 7½” polegadas. Os de cano mais curtos eram
chamados de “civis” e os de 5½ eram os de “Artilharia”. Com o passar dos
anos, a popularidade desse revólver foi crescendo exponencialmente, e
pelo fato de ser a arma adotada pelo Exército, granjeou muito mais
confiança do que seus concorrentes, fazendo dele o revólver mais vendido
e utilizado nos Estados Unidos até a popularização dos revólveres de
ação dupla, no começo do século, lançados pela própria Colt e pela
arquirrival Smith & Wesson.
A carabina Winchester 1873 em calibre .44-40, a companheira constante do Colt Frontier
No mesmo ano de 1873, a Winchester havia
lançado sua primeira carabina e rifle utilizando cartuchos de fogo
central, onde o .44-40 WCF era o mais difundido entre a população civil.
Em 1878, a Colt percebeu que um revólver em calibre .44-40, utilizando
exatamente o mesmo cartucho usado nas Winchester de ação por alavanca,
traria uma tremenda vantagem para os usuários, que poderiam padronizar a
sua munição. Assim, em 1878 a Colt lança o Colt Frontier Six-Shooter,
praticamente o mesmo revólver modelo Army mas em calibre .44-40 WCF, bem
como nos demais cartuchos .38-40W e 32-20W, em bem menor escala.
Com essa alteração, o sucesso de vendas
do novo revólver foi estrondoso e “cowboys” e fazendeiros podiam agora
portar as duas armas, a Winchester e o Colt, sem a preocupação de se
atrapalharem com a munição. O cartucho .44-40 WCF tinha quase a mesma
dimensão do .45 Long Colt e mais ou menos a mesma potência, detalhe que
não fazia diferença alguma no uso prático. A situação inversa, o que
aliás não ocorreu, seria a Winchester ter lançado a modelo 1873 em
calibre .45 Colt, o que seria impraticável por dois motivos: o cartucho
.45 Colt possui um aro muito pequeno para ser extraído com eficiência
pelo sistema de extração da Winchester, além de ser um cartucho
retilíneo que, em tese, dificulta mais a extração.
Embora fora do contexto desse artigo,
nesse mesmo ano a Colt lança seu primeiro modelo em ação dupla, o Modelo
1878, também denominado de Frontier ou Double Action Army, nos mesmos
calibres dos modelos Single Action.
Acima, o Colt Single Action Frontier
Six-Shooter em calibre .44-40 WCF, que formava a dupla perfeita com as
carabinas Winchester utilizando os mesmos cartuchos.
Cabem agora algumas palavras no que tange
à seu mecanismo e seus métodos de utilização. Revólveres de ação
simples, hoje em dia, são considerados ultrapassados, evidentemente. Seu
uso, hoje, se restringe aos saudosistas que apreciam esse tipo de arma e
aos praticantes do esporte denominado Cowboy Shooting, muito em moda nos Estados Unidos.
A
maior vantagem que eles possuem sobre os de dupla ação se resume ao
mecanismo, bem mais simples e geralmente mais robusto, sem falar no
método pouco ortodoxo e controvertido de se disparar diversos tiros em
sequencia rápida, mantendo o gatilho pressionado e acionando o cão para
trás diversas vezes utilizando a palma da mão (foto), bem ao estilo dos
pistoleiros do velho oeste, uma forma de disparo que os revólveres de
dupla ação não fazem. Nos revólveres de dupla-ação, a peça que
impulsiona a catraca do tambor para fazê-lo girar à cada disparo é
impulsionada pelo movimento do gatilho, e não pelo movimento do cão,
como é nos modelos de ação simples.
O famoso exhibition shooter norte-americano Ed
Mc Givern, falecido em 1957, que atravessava o país com seu show de
tiro exibicionista, dismistificou a teoria de que esse tipo de tiro,
executado nos Colt de ação simples, era muito impreciso e se errava mais
o alvo do que acertava. Ed se tornou um especialista nesse tipo de tiro
e até ganhou um espaço no livro de recordes Guiness.
O fato de um Colt S.A. necessitar ser
engatilhado à cada disparo soa estranho nos dias de hoje e parece ser
difícil de se aceitar como a arma fez tanto sucesso, visto que na mesma
época já havia seu concorrente Smith & Wesson oferecendo revólveres
de dupla-ação, onde cada premida do gatilho faz o tambor girar e o cão
armar, caindo logo em seguida sobre o cartucho seguinte.
O carregamento do Colt S.A. se dava
através de uma “porta” basculante, do lado direito do tambor.
Colocava-se o cão no primeiro estágio de suas travas, o que liberava a
rotação do tambor. Com a portinhola aberta, cada câmara ia sendo
posicionada defronte à sua abertura e os cartuchos, um a um, iam sendo
inseridos no tambor. Depois, fechava-se a portinhola e a arma estava
pronta para uso.
O Colt Single Action com um dos
cartuchos detonados sendo extraídos, com o uso da vareta extratora
situada sob o cano – nota-se na foto a vareta extratora na posição de
máxima de seu curso e o cão armado na primeira posição.
Após descarregar-se todos os seis
cartuchos, a extração também era de certa forma trabalhosa; abria-se
novamente a portinhola, armava-se o cão até seu primeiro estágio, e
alinhavam-se os cartuchos um a um, extraindo-os com a ajuda de uma
vareta de extração, vareta essa que possuía uma mola para retornar à sua
posição inicial.
Em alguns casos, dependendo do estado da
arma e dos cartuchos, havia a chance deles caírem de dentro das câmaras
pela ação da gravidade, simplesmente apontando-se o cano para cima e
girando o tambor devagar, até saírem todos os cartuchos.
Essa vareta e sua mola corriam dentro de
um tubo, fixado embaixo do cano, e possuía uma pequena lingueta para ser
utilizada. O tambor do Colt S.A, era fixo, apesar de que podia ser
removido totalmente da arma para limpeza, desapertando-se um parafuso e
retirando-se o seu eixo. Porém, não era uma operação a ser feita durante
o uso normal. Mais uma vez, o concorrente Smith & Wesson oferecia
em seus modelos do sistema “top-break” a praticidade de se bascular o
cano para baixo, deixando o tambor totalmente exposto e dispondo de um
extrator do tipo estrela, que ejetava todos os cartuchos ao mesmo tempo.
Na foto, vemos um Smith & Wesson sendo aberto rapidamente pelo
atirador, e todos os seus cartuchos sendo ejetados ao mesmo tempo.
Consequentemente, o carregamento dos
Smith & Wesson também era mais rápido e cômodo, pois todas as
câmaras ficavam expostas e os cartuchos eram “jogados” dentro delas com
velocidade. Apesar de todas essas vantagens, a história nos mostra que
os Colt sempre fizeram muito mais sucesso do que seus concorrentes de
ação dupla, inclusive no fato de terem sido oficialmente adotados pelo
Exército.
Vista explodida de um modelo do Colt
Single Action – o fato de não possuir uma armação (frame) inteiriça, tal
como nos revólveres mais modernos, que engloba a caixa de tambor,
empunhadura e guarda-mato em uma só peça, isso implicava em uma
quantidade grande de parafusos de fixação e de peças, tornando a arma
desnecessariamente complicada.
Aficionados por esse revólver costumam
propagar que não há som mais delicioso e agradável de se ouvir em uma
arma, do que o gerado pelo ato de engatilhar um Colt Single Action: “click-click-click-click“.
Posso garantir que, realmente, é um prazer de se ouvir esses quatro
cliques, ligeiramente diferentes entre si quanto à “tonalidade”. Quando
se arma um cão dessa arma, o primeiro clique é a posição onde o tambor é
liberado para girar, ou seja, posição para carga e descarga. O segundo
clique é o ruído da armadilha passando pelo ressalto do cão; o terceiro é
quando a trava do tambor retorna à sua posição e engata em um dos
ressaltos do cilindro; o quarto clique é o engatilhamento total do cão.
A Colt possuiu durante muitos anos uma
equipe de artistas e gravadores de primeira linha; seus modelos “De
Luxo” fizeram fama na época, e portar um Colt ricamente ornamentado era
símbolo de status e de boa condição financeira. O modelo acima. o
Peacemaker com cano de 7 1/2″ tem o tambor folheado à ouro e talas de
empunhadura em marfim.
Excetuando-se os novos modelos do Colt
S.A., que agora são dotados de um sistema que permite que se porte a
arma seguramente com o cão baixado sobre uma câmara carregada, os
modelos originais não eram realmente muito seguros. Uma queda ao chão
causava, com certeza, um disparo acidental. Talvez esse procedimento
descrito a seguir não era seguido na época do faroeste, mas hoje,
aconselha-se fortemente a deixar uma de suas seis câmaras vazia, e
repousar o cão sobre ela, no transporte. O problema disso é que, na
prática, o revólver utilizará somente 5 cartuchos.
Um magnífico exemplo do que os artistas da Colt sabiam fazer (Museu da NRA)
A partir de 1890, a Colt produz cerca de
900 modelos denominados de Flat Top, onde a maior diferença era o perfil
plano da parte superior da armação, permitindo que alça de mira
graduada fosse instalada. A massa de mira saiu da tradicional forma
arredondada para uma de rampa, mais propícia para tiro de precisão. Essa
rampa podia ser removida e substituída por outras variações, em largura
e desenho.
Acima o Colt Single Action “Flat Top Model”, este em calibre .44 Russian com mira fixa traseira
O modelo Bisley foi introduzido em 1894,
como sendo um revólver específico para tiro ao alvo. O nome é oriundo de
um famoso e concorrido torneio de tiro realizado em Bisley, na Grã
Bretanha. Sua empunhadura foi alongada, o ângulo ligeiramente jogado
para a frente, “orelha” do cão aumentada e a tecla do gatilho era mais
larga, com uma curvatura mais acentuada e deslocada mais para trás. As
miras traseiras eram reguláveis na lateral e na altura,
micrometricamente. A folha da massa de mira era removível e podia ser
substituída por outra de desenho diferente. Na mesma sequencia dos
Single Action Army, a numeração de série dos Bisley iniciou-se em
156.300 e foi até 331.916, terminando sua produção em 1912.
Colt modelo Bisley em calibre .45 Long Colt
Mesmo com a produção total beirando
cerca de 44.000 armas, o Bisley é uma arma mais raramente encontrada e
seu valor, quase sempre, supera os dos Colt SA tradicionais. Os calibres
mais comuns eram o 32-20 WCF, 38-40 e 44-40 WCF, .45 Colt, .41 Colt e
calibres britânicos como .450 e .455 Eley.
Acima um raro Bisley com cano de 4
3/4″ , “round top”, sem mira regulável e com massa de mira do padrão
normal (coleção particular)
Outro modelo que até hoje chama a atenção
de colecionadores era o Buntline Special, uma série de revólveres que
empregava comprimentos de canos que iam de 12″ até 18″. Sua imagem está
intimamente ligada à figura lendária do famoso delegado Wyatt Earp,
nascido em 1848 e falecido em 1929. Earp estava presente num dos mais
famosos tiroteios da história do velho oeste, no OK Corral,
ocorrido em 1881 em Tombstone, Arizona. Entretanto, fatos reais apontam
que Earp utilizou nesse episódio um Smith & Wesson mod. 1869, com
cano de 8″, em calibre .44 American.
O Colt Buntline Special com cano de 12″, calibre .45 Long Colt
Ned Buntline era o pseudônimo do
novelista americano Edward Zane Judson, morto em 1886. O autor da
biografia de Earp, Stuart Lake, acredita que Buntline tenha encomendado à
Colt cinco revólveres de cano longo, em 1876, e presenteado alguns
deles à figuras eminentes da Lei, como Wyatt Earp e Bat Masterson.
Entretanto, não há registros dessa encomenda nos anais da Colt. A
biografia de Lake, editada em 1931, exagerou demasiadamente a figura de
Earp, inspirando diversos filmes e seriados de TV, como a série de 1955
intitulada The Life and Legend of Wyatt Earp e mais recentemente os filmes Tombstone, com Kurt Russel e Wyatt Earp, com Kevin Costner.
Em 1900, a Colt recebe certificação para
que seus revólveres estejam aptos a aceitarem os novos cartuchos
carregados om pólvora sem fumaça. Desde 1873 até meados de 1940 a
produção dos Colt de ação simples atingiram a marca de 358 mil
revólveres. Essa série é identificada pelos colecionadores como sendo a
primeira geração dos revólveres. Os calibres empregados foram muitos, a
partir do .22LR até o .476 Eley. Os principais cartuchos empregados
foram o .45 Colt, .44-40 WCF, .38-40 WCF, .32-2- WCF e o .41 Colt.
A chamada segunda geração se iniciou em
1956 e perdurou até 1974, com cerca de 73 mil armas produzidas. Com o
sucesso da série de TV sobre a vida de Wyatt Earp, a Colt também
produziu alguns modelos Buntline neste período. De 1961 a 1975 a fábrica
ofereceu os revólveres com alça de mira ajustável, conhecidos como “New
Frontier”.
A chamada terceira geração iniciou-se em 1976 com algumas modificações de construção. Com a popularidade do esporte Cowboy Shooting,
a produção do revólver aumentou, a partir de 1994. As armas eram
oferecidas em dois tipos de acabamento, o totalmente niquelado e o
oxidado em azul com armação “case-hardened“. O comprimento dos
canos foram fixados em 4¾”, 5½” e 7½”; os cartuchos mais utilizados são
os .32-20, 38-40 e .44-40, todos da Winchester, além de .38 Special,
.357 Magnum e o tradicional .45 Colt.
A potência, precisão, confiabilidade
mecânica, excelência de materiais e sua indelével associação com a
história norte-americana fizeram dos revólveres Colt de ação simples a
maior lenda existente sobre uma arma em se tratando de revólveres.
Na foto, Tenente General George S. Patton Jr, com seu revólver Colt New Frontier e sua inseparável câmera Leica.
Não há nenhum outro revólver no mundo que
tenha alimentado tanto o imaginário popular como ele. O controvertido e
grande general americano, George S. Patton Jr. foi visto e fotografado
diversas vezes em sua campanha pela Europa, na II Guerra, apoiando
orgulhosamente a palma da mão sobre a coronha de marfim de seu Colt New
Frontier, de ação simples.
Ele havia utilizado esse revólver
anteriormente, na Expedição feita ao México em 1916, onde matou dois
tenentes de Pancho Villa. Patton usou esse revólver durante quase toda a
sua atuação na Europa e estava com ele no dia de sua morte, quando ele
se acidentou fatalmente, logo após o término da guerra. Patton viajava
com seu ajudante de ordens e um sargento motorista em um Jeep do
Exército Americano, fazendo reconhecimento em uma estrada da Alemanha,
quando foram atingidos por um caminhão desgovernado. Além de Patton,
incontáveis foram os entusiastas americanos dessa arma, atiradores de
exibição e esportistas, que levaram a fama dessa arma às alturas.
O revólver Taurus modelo Gaucho,
produzido em calibre .45 Long Colt, dentre outros, é claramente
inspirado no Colt SA, mas não idêntico.
Atualmente produzem-se dentro e fora dos
USA dezenas de revólveres, cópias idênticas ou simplesmente inspiradas
nessas armas, como faz a firma italiana Uberti, hoje parte do
conglomerado da Beretta. A brasileira Taurus não fica para trás nesse
campo, e produz o seu revólver Gaucho, com muito boa aceitação nos Estados Unidos.